quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Na praça



Eu devo ser o único português que não simpatiza com o Jorge Gabriel e lamento muito mas não dá.

Opá… o homem soa-me a fingido, que hei-de eu fazer?

Gozando uns dias de férias para preparar o regresso à nova velha vida, enquanto cozinhava o almoço, junto-me às donas de casa de todó Portugal e espreito a Praça da Alegria pelo canto do olho.

O nosso Gabriel insiste em dar-me motivos para que não mude de opinião.

Nesse então, entrevistava o pai de uma jovem que faleceu num trágico acidente de carro lá para os lados de Penafiel. Uma tragédia que roubou a vida a 7 amigas.

Só o convite para ir a estúdio já é suficientemente tétrico e bizarro, quanto mais brindar-nos com perguntas como: “Sente muito a falta da sua filha? Acha que vai conseguir recuperar desta tragédia? O acidente afectou o seu negócio?”…

Ó Jorginho, porra pá! Só as audiências é que contam? E o decoro? Valha-me Deus…

Antes o Cláudio Ramos, ou o Goucha. Esses, ao menos, dizem ao que vão…

PS: Abona apenas a teu favor o facto de eu saber que não faço parte do target do programa. Imagino as lágrimas a caírem dentro dos caldos verdes e das sopas de feijão com couve por esse país fora…

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