quinta-feira, 17 de junho de 2010

Eu (por João Pedro Serra Sobreiro)


Uma das coisas que mais me dói é não poder conviver diariamente com pessoas que amo. Passam os dias, os anos e a vida, o trabalho, os afazeres afastam-nos sem que possamos desfrutar uns dos outros.

A digressão da Tertúlia ao Algarve permitiu-me uns minutos deliciosos com o meu afilhado João Pedro que é o pai em ponto pequeno, como eu me lembro dele de sempre. Não me largou um segundo. Brincámos e rimos e a dada altura, entregou-me uma folhinha com um desenho que ele fez de mim.

Derreto-me nos olhos, no sorriso, nos braços abertos e até no cabelo foi generoso.

Chorou agarrado à mãe quando eu saí porque queria vir também.

Já falta pouco para o Verão, amigo. A praia e os gelados prometidos estão quase a chegar.

Quase, quase…

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