terça-feira, 31 de agosto de 2010

A encomenda

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Alô pequenada! O vosso tio favorito está de volta! Estavam com saudadinhas, não? É natural, mas o vosso amigo Sabi tinha mesmo de ir esticar as pernocas com a famelga antes de voltar à labuta diária. Sabem como é… o nosso Cavaco manda e a malta cumpre! Tudo para fora, cá dentro! Foram só 4 diazinhos mas garanto-vos que deu para fazer o gosto ao dedo. Olaré!

Prometo que dentro em breve darei notícias dessa jornada, quanto mais não seja, para ver se entusiasmo a restante rapaziada a fazer o mesmo. Deixem-se de merdas! Olhem que vale mesmo a pena.

Agora vejam bem a cena… um homem regressa ao serviço depois de um mês inteirinho a tomar conta dos rebentos em casa (cortesia da licença de paternidade do nosso Sócrates. Bem hajas, ó Pinto de Sousa!). Regressa acabrunhado e cabisbaixo, claro está, saudoso e choramingando pelas tardes de ócio, pelas longas sestas, pelos mimos, pelos mergulhos e pela companhia das herdeiras. Parece que nada no mundo o há-de consolar mas eis que chega uma encomenda de proporções inusitadas.

Que será e de quem será?


Pois eis que senão era o último trabalhinho dos nossos Poppers, o tal que foi concebido em Marvão, gerado no seguimento de um convite para uma estadia criativa numa Casa do Parque Natural, uma proposta formulada ainda num clima de pasión criado pelo já saudoso e ido Rockfest, que Deus o tenha em eterno descanso.


Para já, a edição é magnífica e de coleccionador, em duplo registo vinil / cd. Depois, o design é ultra-cool, o texto do Rui Miguel Abreu do inlay é um hino à banda e ao rock´n´roll, e como se não bastasse… o som é puro e poderoso. Uma maravilha! Ainda está em rotação mas já conquistou.

Percorriam meus olhos deleitados esta pérola inesperada quando dou de caras com isto:

“O álbum não teria sido possível sem a ousadia de: … (entre outros) Pedro Sobreiro (C. M. Marvão).


Eu sei que para muita gente isto não quer dizer absolutamente nada.
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Eu sei que para muita puta invejosa que por aí se arrasta, este é apenas mais um galhardete para o meu ego. Eu sei…

Pode não dizer nada para eles.

Para mim, diz muito.

Um abraço ao Raí, ao Bonés, ao Pardal e restante rapaziada. “It’s better to burn out than to fade away…”.

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