terça-feira, 15 de abril de 2014

Melhor do que falecer


O sempre genial Ricardo Araújo Pereira deu finalmente o salto para o estrelato que merece. O melhor humorista português de sempre (para mim. Sei o que digo. Perito em gargalhada cerebral surda.) deitou finalmente ao rio o saco de gatos fedorentos que não estorvavam e até ajudavam a criar a ideia de grupo nas cenas teatralizadas mas que nada aportavam ao seu brilhantismo.



Sendo amigos de escola, não os quis deixar para trás e foi-os levando ao colo até que a sua colaboração individual com a Rádio Comercial na rubrica Mixórdia de Temáticas, no seio da grande equipa das manhãs, acabou por ser a parteira que lhe cortou o cordão umbilical de vez.

Foram-se os gatos (já milionários) com o futuro garantido pela colaboração publicitária com a PT (Meo e TMN), ficou o artista livre para ocupar (para nossa sorte) o palco todo. Gato com ele até eu podia ter sido e bem assanhado! Fácil com um génio destes.


O programa diário de sketches na TVI depois do jornal das 20h “Melhor que falecer” dá continuidade com o trabalho com o grupo Medial Capital que o “saca” ao Impresa e lhe abre portas a novas parcerias e possibilidades. A escolha do fantástico Miguel Guilherme como partenaire é do mais feliz que pode haver. Um tiro na mouche.



7 ou 8 minutos e 1 ou 2 episódios avulsos com dois atores de craveira chegam. Com o Ricardo acordamos melhor e rimo-nos ao jantar. Portugal com ele fica melhor.



(inclui um fantástico genérico escrito pelo próprio, musicado pelo Armando Teixeira dos Balla e cantado por Camané. Tudo bons rapazes. Tudo escolhido a dedo.)

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