quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

E chegam as c'madres de Marvã

A Barradina, a Céuzina e a Sarita Montiel - C'madres de Marvã


Em dia de comadres, as de Marvão tomaram de assalto a vila logo pela manhã. A c’madre Barradina, a c’madre Céuzina e a c’madre Sarita andarem a espalhar a boa disposiçã por Marvã.


Único o espírito e o saber estar. Única a camaradagem, a coragem e único o meu Luís Miguel Barradas, o porta-estandarte do meu grupo carnavalesco a manter ainda viva a chama.

O meu grupo… Parece que foi noutra vida… Tantos e tão bons amigos, com percursos e presenças tão diferentes mas unidos em volta do mesmo… 

Não fui, de todo, o criador do Marvão Folião. Outros grupos deram o pontapé de saída e quando me apercebi do balanço da coisa, aderi. Sem problema algum. Festa. Barraca. Eram outros tempos. Mesmo que quem via não gostasse, a nossa diversão e entrega eram tamanhas que nos divertíamos milhões. Saídos da sede do nosso grupo, da casa do nosso primeiro sargento Vitor Ramos, chegados à tasca da Ramila, éramos tão bem recebidos pelo primo Zé Fernando e esposa que se acabasse ali, já teria valido a pena.

Que bons tempos vivemos. Tempos que já nunca voltarão porque o que lá foi, lá foi e, como diz o povo que é sábio, nunca deves regressar onde já foste feliz.

Não criei o Marvão Folião mas entreguei-me tanto, com tanta força que se houvesse um concurso para o mister Marvão Folião, não falhava nos castings e era capaz de não me sair mal. Ainda hoje ao balcão das finanças houve quem me recordasse com saudade esses tempos e as minhas prestações.
Vivo e respiro com saudade, com pena de os nossos pequenos não mais ficarem com estas memórias que tão bem ficaram espelhadas no meu blogue no label/Carnaval.

Como canta o Espadinha… recordar é viver…

Este ano voltaremos a estar juntos em privado para celebrar o “nosso” carnaval. O tempo em que dei tudo e o corpo às balas quando estava à frente da cultura da câmara e tinha de ser o primeiro, já lá vai… Há que dá a vez aos que se seguiram…



E se o dia tinha começado bem... com uns arrozinhos doces dados pela minha comadre (sogra é comadre?!?!) Maria Jacinta da Silva Lança. 3 que levei para a cantina da Troika, onde se juntou a mim e ao meu chefe novo, o colega Zé Manel da Conservatória. Cumpriu-se a tradição deste dia e estavam deliciosos...


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