segunda-feira, 5 de outubro de 2015

E o povo decidiu, está decidido. Portugal (vai continuar) à frente



A coligação Portugal à frente obteve, a esta hora, cerca de 39% dos votos.

Apesar da pressão terrível dos mercados nos últimos anos; apesar do assombroso e agonizante nível de desemprego; apesar do (altíssimo) preço a que compramos o dinheiro; apesar da fuga em massa dos cérebros e das jovens gerações qualificadas; apesar do esmagamento da classe média que hoje tem dinheiro para ser apenas classe remediada; apesar de tudo… os portugueses não acreditaram que outros lhe poderiam dar a estabilidade para olhar em frente, e votaram temendo que outro caminho implicasse uma volta atrás que os obrigasse a viver tudo outra vez.


A austeridade funcionou não como como repelente, mas antes como garantia de que os sacrifícios tão duros por todos hoje vividos, não mais seriam necessários.

A democracia voltou a provar que apesar de não ser um sistema perfeito, é de todos o melhor e mais justo.


A maioria votou. Está votado.

Hoje, para bem de Portugal, seria importante de em vez de bloquear a governação, se pensasse no bem nacional.

Sem Troika recuperamos a nossa soberania e aspiramos agora poder seguir em frente.





Oxalá

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