sexta-feira, 13 de novembro de 2015

(Mais uma história de) Um país a brincar

Olhem que eu, por pouco, não fui para cantor.
Vá lá a ver essa palmadas e todo em coro: "Ora dá cá um, e a seguir dá outro, dá mais um bejinho, que só dois é pouco, ai eu gosto tanto, e é tão docinho, e no entretanto, dá mais um beijinho!
"
Eu prefiro, outra: "Secá nevasse, fazia-se cá skiiiii..."


O Pedroca não acha justo o que se passou nas últimas eleições. Diz que quem foram eles que ganharam as eleições. Ele e o Paulinho, aperreados à Aliança da democracia. Pode não ter sido pela maioria, como esperava. Pode ter sido mesmo à pele, mas é o que o pobre diz: “não queiram fazer de uma vitória, não clamorosa, mas ainda assim vitória, numa derrota!”

A velha história do copo meio cheio ou meio vazio. Uns veem-no quase a transbordar. Outros, tão rasinho… que mais parece vazio.

Vai na volta e lembrou-se de uma boa que isto não há nada como agarrar o boi pelos cornos e um homem chegar-se à frente. Ligou ao António e disse-lhe: “epá, e se tu e essa rapaziada toda da esquerda que agora andam a morrer de amores, (quando antes pediam para não votarem uns nos outros que se isso acontecesse, era como se votassem em nós), se deixassem de tramoias e fizéssemos mas é uma revisão constitucional extraordinária, para fazermos novas eleições e ficar tudo preto no branco. Tu, com essa corzinha, és capaz de não querer clareza mas… com este cagaço, os portugas de certeza que abriam a pestana e é limpinho que davam a maioria aqui à rapaziada. Então não era bem pensado? Clareza, rapaz! Então não? Bora aí revisar!


O Paulinho, já vice, disse com a cabeça que claro que sim.






O António respondeu: “é que é já a seguir! É mesmo a coisinha que tu tens mais certa. Já foste! Agora só o teu padrinho te pode salvar. Só ele é que pode fazer um arranjinho como o que fez quando para lá foram os dois. Mas se isso acontecer… vai dar cá uma barraca… Ele que se astreva!



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