quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Adeus, profeta da democracia...



Que homem bom se vai... Que profeta da democracia...

Andei todo o dia a pensar que tinha que ver este discurso na íntegra, a cru, sem cortes televisivos e sem legendas (que me desviassem do real sentido de cada palavra). Queria-o no âmago. Foram 55 minutos do mais puro prazer, de um discurso, a todos os títulos, histórico. Que homem bom vimos chegar… e vemos assim abalar.

Que homem verdadeiro e com tanto sentido em cada palavra.

Que homem é este que chora a agradecer à sua mulher (que esteve sempre lá, quando não fora chamada para tal, à partida), às suas filhas, e aos seus companheiros de luta?

Um discurso emocionante e absolutamente inesquecível. Hoje, em diferido, eu vi a história acontecer, na internet. Onde senão?


O país é outro, mas é a esta forma verdadeira, autêntica, justa, de querer fazer o bem comum e querer levar o bem a todos, que me motivo para integrar e dar continuidade ao Movimento “Marvão para Todos”, com o objetivo de concorrer à câmara municipal de Marvão.

O “se não concordas, não fiques parado, mexe-te e procura em ti, o que tens para fazer  de melhor”, tem de ser para mim e para os meus.

Ao começo da noite, tremi ao assistir à forma abjeta como a atual aberração que comanda o estado mais poderoso do mundo, selecionava os jornalistas na conferência de imprensa, com a elegância de um elefante enraivecido numa loja de porcelanas medievais japonesas.


Aguardaremos, com a tranquilidade possível, a forma como tudo se desenrolará.

Eu não sou melhor que tu. Eu não vou contra ti. Penso apenas diferente. E acho que consigo fazer mais, melhor, e de certezinha, de uma forma muito mais justa e equitativa. Isso me moverá sempre.

Só é derrotado, quem desiste de lutar. Não é Mário?

Não vai ser tão fácil como pensas. A nossa honra e amor à terra custar-te-ão caro.

Artigo dedicado aos meus companheiros (inquebrantáveis e valentes, de há 2 anos a esta parte), Teresa Simão, Luís Barradas, Fernando Bonito Dias, Nuno Pires, João Bugalhão, Adelaide Martins e a todos os bravos que (são muitos!) já alinharam connosco e sairão em breve. Para a frente é que é o caminho!

Alma!

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