domingo, 21 de maio de 2017

Um universo vindo do... nada (com António Gonçalves)

Maaaaannnnn... isto é que é um almoço!!!!!

O maior poeta vivo da minha terra, António Manuel Vaz Gonçalves, deu—me a alegria de, mais uma vez, me visitar, nesta manhã. Precisava da minha ajuda. Comprou o Office e precisava que fosse a sua casa, para que lhe criasse um mail, a fim de o registar.

— E se fizéssemos isso, já cá em cima, Tó? Criar um mail é fácil, e grátis!

— Fixe, meu! Ouve, agora tenho de ir para baixo, até à Beirã. Orientas—me só para comprar uma cena para comer em Santo António... Corri para o autocarro, estou aqui sentado desde as 7h, à tua espera, e já tenho a barriga a dar horas...

—Amigo!!! Estás em fraqueza, crooner? Vamos mas é já ali ao café da esquina, para te arranjarem uma bruta torrada em pão caseiro, e um galão de litro!

— Eina man... Fixe!


Vê—lo alimentar—se com tanta vontade, era um regalo....


— E que tal?

— Man, tu fazes—me sentir bem.

— A minha vontade, Amigo, é mesmo essa. Ajudar quem gosto. Só me interessam esses. E são tudo. Não tenho tempo para os amar a todos.


— Estou mesmo fixe. Agora, depois deste pequeno—almoço, do café e do cigarrinho... estou almoçado!!!!!! Eheheheh Trouxe um pacote de batatas fritas médio, para comer ao pequeno almoço, enquanto ia no caminho, mas assim já estou bem. Como só uma sopa ao meio—dia, lancho às 4h tarde, e às 6h estou pronto para ir para a caminha.
Toma, ofereço—te o livro que comprei há dias, para o qual me emprestas—te os 10 euros que já te paguei, quando recebi.


— Tó...obrigado mas... guarda—o. Eu não tenho tempo para o ler... Por mais que queira, não consigo ter hábitos de leitura. Só produzo. Só escrevo. Prefiro assim.

— NÃO! NÃO!!! É para ti. Já o li, absorvi, tirei notas. Agora é para ti. Como agradecimento.

— Mas onde estão as notas?

— Nele!

— Onde? Que eu não as vejo!!!!

— Aqui! (Pontos pretos, ao final das linhas, marcando trechos)


— Ehhhh man, quando a gente se encontra, magia acontece. É Deus que é grande. No outro dia... quando é que foi?

— Domingo, Tó!

— Isso! Eu estava à boleia, levaste—me a Santo António para eu levantar dinheiro, levaste—me a comprar tabaco para a semana, não me deixaste voltar à boleia e levaste—me casa...


— Fui cumprimentar os teus pais, dei—te uma lição de youtube, onde podes curtir todos os discos que gostas..
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— E concertos!!!! Tenho visto montes dos Xutos!

— Fixe, meu! Não quero que te falte nada, Amigo. Do que eu puder...


Ele lá vai...

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