quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Nos 39 anos do clube de sempre (quantas histórias)...

Eu com cabelo... era bem.
Um grande abraço ao Sr. António Machado, meu querido, e distinto amigo, que creio assinou o meu cartão, não é assim?
O senhor foi um dos homens, do qual senti a falta. Acredita?

Lindo, sogrinha Maria Jacinta Lança! Lindo!

Já há muitos anos... Deixa cá ver a foto do cartão, em cima... 88... 17... há 31!

Nascido em 78, o segundo clube da minha vida (que o Benfica sempre foi o 1°, e assim estará sempre, embora agora vá em 3° :( ), celebrou hoje, dia 12 de Dezembro, o seu 39° aniversário.

Antes do aniversário, fui dar, como em todos os anos, os parabéns da praxe, à minha grande amiga Maria Joaquina, mãe dos meus amigos José Carlos Costa, e Artur Costa. Hoje, e sempre, dois filhos da mãe!

E que mãe (coragem, esta...)

Festa simples, humilde e muito simbólica, reuniu os duros de sempre, de volta da data, das palavras de nosso presidente Luís Miguel Barradas (cada vez mais eloquente), de um requintado lanchinho convívio (onde não faltaram os sempre fabulosos frangos assados do Sr. Saúl, a omelete soberba da Dona Jacinta Lança), e após, o bolo de aniversário (confecionado pela mesma artista da cozinha, senhora que me faz o favor de ser minha sogra), degustado por entre brindes de champanhe a martelo do Lidl.

Era cá com cada talhada, ó Luis...
A triste constatação? Sermos sempre os mesmos. E destes, cada vez menos, porque, quer se queira, quer não, sempre vai havendo os que vão levando caminho. Mas ali não faltou o sócio n° 2, senhor meu sogro; os meus outros colegas da direcção, como o João Paulo Ginja Dias, o Mário Mario Costa, o José Manuel Vaz, o atleta Pedro Vaz, a incansável, sempre presente, e valiosíssima Mila Mena; a outra rapaziada mais nova, e outros indefectíveis, que nunca falham.


Quem cantava mais alto?
Acho que eu
Desses, faltou—me o meu amor Joao Carlos Anselmo, o meu Nuno Pires, e o meu presidente da Assembleia, Fernando Dias, que não esteve presente por motivos laborais, mas teve o cuidado de enviar, a sua comunicação, pedindo desculpa, e desejando a maior sorte.

Fez—se o minuto de silêncio por quem cá não está já, falou—se, e enalteceu—se, que esta direção, à qual tenho o orgulho de pertencer, é a mais longa da história do clube. Não se trata de soberba, mas sim de coragem em manter a luz acesa.

Não se falou no que eu gostava... nas obras que hão—de obrigatoriamente vir, da pressão que tem de ser feita à autarquia, para que zele por esta "Altice Arena" do concelho de Marvão, do futuro... Esta direção que legalizou a sede, como nossa sede, e assim assegurou o maior património do clube, já vai estando numa posição de exigir respeito, cordialidade, atenção.

Os políticos? Olhem... nem vê—los. Apareceram no final, sim. Mas blá, blá, blá...tá bem, abelha. Mas ter gente com pompa, circunstância, saber estar, a felicitar, e cantar os parabéns... como cantava a música? "TOU NEM AÍÍÍ..."

Perdoem—me o desabafo, mas este GDA, onde a coqueluche é a equipa de futsal, com muitas estrelas que nem nos conhecem, já não é bem o meu.

O meu é o das tardes/noites a jogar com os amigos, ao bingo na Cave, aos matraquilhos, à sueca, ao snooker e às setas, na sala n° 1.

O meu GDA é onde se namorava, onde se começava a namorar, das tardes inteiras a dançar na discoteca "A Cave", (primeiro a beber Coca Colas de 33 cl, aos domingos à tarde, antes de ir ver o MacGyver; depois a beber Pisang Ambons, antes de entrar já na fase das médias Super Bock, depois Vodkas, (que nunca fui muito de Baccardis, nem Gins).

O meu GDA é o dos torneios de futsal no Verão, onde se juntava a terra toda nas bancadas, e enchia o pavilhão; é o de uma equipa de futebol de 11 onde jogava o meu irmão Miguel Sobreiro (um craque, o puto!), é o de uma equipa toda feita de malta daqui, só com uma ou outra estrela vinda de fora.

O meu GDA é o da mulher que trazia os filmes de Alpalhão (?), Tolosa(?), cuspidos diretamente para a parede, saídos de um retroprojetor manhoso, e um som de "aivalhameDeussss", onde vi, por exemplo, o inesquecível "Clube dos poetas mortos".

O meu GDA foi onde comecei a trabalhar no bar, para ganhar trocos quando não entrei, por milésimos, para a faculdade, na 1a fase.

O meu GDA é o dos grandiosos bailes das rosas, da pinhata, dos solteiros/casados. O meu GDA, é a sala que enche, e preenche a nossa vida.

E foi ali que me fiz homem, amigo, amante, crescido. Naquelas 4 paredes, que sabem tanto de mim, e da minha vida, onde tantas vezes, fui, como hoje (mais uma vez) feliz.

LONGA VIDA AO ARENENSE!!!! <3



Bem hajas por tudo! ;)

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